terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O diário de Hayley Williams - Capítulo 11


                         O diário de Hayley Williams
 
                       Esse capítulo é contado pelo Joe.

  Á cada batida do ponteiro do relógio era uma batida do meu peito, tinha medo do relógio acabar a pilha ou eu simplesmente não ouvisse sua batida, pois então meu coração também pararia, estava me forçando ao máximo para continuar e ter fé, mas não era tão fácil quanto parecia. Isso está sendo como se estivessem me dilacerando e pelas partes onde mais doe, o que eu iria fazer se desse tudo errado? Suicídio era o que vinha na minha cabeça, mas eu nem precisaria usar armas mortais ou coisa parecida, só de pensar em viver sem minha Demi é a morte, meu coração mal estava batendo, então, se algo acontecesse, eu não iria precisar de nenhum tipo de material, seria a falta dele que me levaria à morte.

 Todos os olhos estavam voltados a mim, isso era insuportável, mas eu estava abatido demais para falar alguma coisa, a Selena andava de um lado para o outro, ela estava extravasando sua dor em energia, há uma hora ela estava lá embaixo fazendo uma corrida com o Taylor, além dela a Hayley também parecia nervosa, tanto pelo fato da minha amada quanto do amado dela, eu tento me apegar a cada detalhe ao meu redor para esquecer um pouco tudo isso, mas as coisas por aqui não parecem ajudar muito.

  O mundo hoje não estava em sua rotação normal, se havia algo errado? A mulher mais bonita, simpática, humilde, gentil, amável e doce de todo ele está correndo sérios riscos e homem que mais ama ela não pode fazer absolutamente nada! Não estava sentindo mais minhas pernas, o ar não conseguia encontrar meus pulmões, novamente vimos o médico andando pelo corredor, já fazia 3 horas, já devia ter acabado.
“Doutor!” Eu o chamei, a Selena o viu e me acompanhou até lá.
“O parto já se finalizou, mas...”.
“MAS O QUE?”
“Se acalmem, os bebê não conseguiram sobreviver, e a gestante passa por um comam intenso!”
   Isso já era demais para mim, poderiam ter arrancado minha alma, mas não minhas crianças, o meu prêmio, o fruto do meu amor e da Demi, eu caí no chão em dor, e a minha pequena amada? Se acontecer alguma coisa com ela... O que será de mim? Desci correndo as escadas até o térreo, minha vida passando como fleches em minha mente, vomitei na primeira lixeira que vi, havia algo estragado dentro de mim, lágrimas não seriam capazes de tirar a dor que eu estava sentindo, nada seria capaz. Quanto tempo nós passamos nos imaginando pais, sentados na varanda, imaginando os seus chorinhos quando eles quisessem alguma coisa, minha mente vagava até eu lembrar o que eu fiz com a Demi quando ela me contou que estava grávida, como pude ser tão estúpido? Pensar que ela me traiu, ela não iria fazer isso... E se fizesse, eu não ligo porque eu iria fazer de tudo pra tê-la do meu lado, eu sou uma droga sem ela aqui, eu não sou nada sem ela, ela não é só parte da minha alma, ela É minha alma! Subi novamente as escadas, eu precisava vê-la.

  Ela parecia exausta, depois de dias de guerra, totalmente acabada, como se estivesse prestes a algo terrível, a beira da morte, como se estivesse sendo chamada para isso, eu não podia continuar vendo-a desse jeito, era masoquismo demais! Meu pensamento estava correto, só havia uma maneira para isso acabar com toda essa dor. Morte.

  Eu precisava me suicidar com alguma coisa, mas eu sou humano, qualquer coisa deve servir; um cadarço, uma faca, ou simplesmente me atirar na frente de um carro, mas isso não seria exatamente uma possibilidade, o carro poderia não me matar de uma vez. Se eu me cortasse com uma faca, iria desviar a dor da perda da minha Demi para os ferimentos. Fui atrás de uma faca e corri até o pátio interno do Hospital, seria melhor ali, tem menos pessoas. Comecei a me cortar, foi o inverso do que eu pensava. A dor no meu coração só fazia aumentar, mas ela sessaria em breve. Eu já estava muito machucado quando vi a Demi correndo para mim, ela estava arrastando algumas coisas que antes estavam bem presas a ela, eu ri de mim mesmo, agora estava tendo alucinações. Atrás delas estavam vindo uns cinco médicos, a Selena, Hayley, Kristen, Nichole, Taylor, Robert, Josh, Nick, Zac e Kevin. Não sei como, mas a Demi corria bem mais do que eles... Espera! Era a Demi?
“Não Joe!! Pare com isso meu amor, eu estou bem!” Ela me abraçou, sim, era a Demi.
“Eu senti alguma coisa, me fez acordar, eu sabia que era com você e te procurei por toda a parte!”
“Demi sinto muito, mas eu não iria conseguir viver no mesmo mundo sem você... E nossas crianças!”
“Agente pode tentar de novo Joe, e dessa vez com mais calma!”
 Sim, eu e a Demi iríamos ser muito felizes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua crítica ou elogio! Iremos ler com muito carinho, caso for dúvida, responderemos em breve, erro na edição, faremos o pocivel para organizar!

Tanks